Por: Jornalista Kelven Andrade
Gilmarcos de Oliveira Coutinho, de 23 anos, foi preso na noite de quarta-feira (27) pela polícia militar do 2º Batalhão de Choque em Formosa, suspeito de ser o autor do assassinato de Samira Alves Lima, de 36 anos. O crime aconteceu no Jardim Ingá, em Luziânia, e abalou a comunidade local. Samira, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal, havia sido dada como desaparecida no último sábado (23), quando seu carro foi encontrado abandonado no Lago Norte, em Brasília. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, na segunda-feira (25), em seu apartamento, com sinais de brutalidade, incluindo facadas nas costas.
O suspeito, que já possuía antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas, confessou o crime à polícia. Em seu depoimento, Gilmarcos relatou que, após uma discussão com a vítima, pegou uma faca na cozinha e desferiu diversas facadas em Samira. Ele afirmou ter deixado o corpo da vítima jogado em um corredor do apartamento e, em seguida, fugido do local, levando a chave do carro da mulher. "Acabei pegando uma faca na cozinha e estocando mais de sete facadas nela", disse o suspeito durante a confissão.
A polícia, após uma intensa investigação, conseguiu localizar Gilmarcos em Formosa, onde ele tentava se esconder. Durante a abordagem, o suspeito tentou se passar por outra pessoa, fornecendo um nome falso, mas logo foi identificado e admitiu sua participação no crime. O caso gerou grande repercussão, especialmente pelo fato de Samira ser filha de um policial militar, o que tornou o crime ainda mais impactante para a comunidade.
A motivação do assassinato ainda está sendo investigada pela polícia. Embora Gilmarcos tenha confessado o crime, os investigadores buscam compreender todos os detalhes do que teria levado à discussão fatal. O histórico de crimes do suspeito, incluindo envolvimento com tráfico de drogas, levanta dúvidas sobre os possíveis vínculos entre o crime e outras atividades ilícitas que ele possa ter praticado.
Após sua prisão, a 1ª Vara Criminal de Luziânia converteu a prisão de Gilmarcos de temporária para preventiva, o que significa que ele permanecerá detido enquanto as investigações continuam. A decisão foi tomada após audiência de custódia realizada que aconteceu nesta quinta-feira (28). Agora, as autoridades aguardam a conclusão das investigações para entender completamente as circunstâncias do crime e garantir que a justiça seja feita.
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